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7 erros comuns em reformas residenciais e como evitá-los

  • Foto do escritor: Redação Bersouza Engenharia
    Redação Bersouza Engenharia
  • há 7 horas
  • 9 min de leitura

Ao pensar em transformar ou modernizar o lar, a emoção do novo projeto costuma vir acompanhada de muitas dúvidas e anseios. Eu sempre percebo que, mesmo entre aqueles que estão prontos para começar, surgem preocupações com prazos, custos e até com os inevitáveis contratempos. Reformar um imóvel não é apenas uma questão de trocar revestimentos ou instalar novos móveis; envolve uma série de decisões, etapas e uma boa dose de cuidado com os detalhes.

Segundo levantamento divulgado recentemente, mais de 33% dos brasileiros pretendem realizar alguma obra ou melhoria em casa em 2025. Os quartos e banheiros são os ambientes mais priorizados, o que mostra como a adaptação dos espaços internos se tornou uma necessidade crescente. Ao longo da minha trajetória, acompanhei muitos tipos de obras e pude notar padrões de erros que comprometem tanto o resultado quanto a experiência de quem reforma.

Por isso, escrevo este artigo com o objetivo de compartilhar como esses equívocos acontecem, quais são os impactos e, acima de tudo, como evitá-los. Se prepare para ver experiências reais, dicas práticas e informações valiosas, considerando os procedimentos que aplico em projetos realizados pela Bersouza Engenharia. Vamos juntos desvendar o caminho para reformas tranquilas, bem executadas e sem surpresas desagradáveis.


Por que erros em obras residenciais ainda são tão comuns?


Antes de abordar os sete erros principais, faço questão de refletir sobre porque eles continuam se repetindo. Sempre que pesquiso sobre obras em casas e apartamentos, percebo que o desejo de economia imediata, a pressa em finalizar e a falta de acompanhamento técnico são algumas das causas mais reincidentes. E, mesmo diante de tantos relatos de frustrações, os tropeços continuam se repetindo como se fossem obstáculos do próprio processo.

Entre meus clientes da Bersouza Engenharia, já vi situações em que orçamentos iniciais subestimados viraram dívidas; reformas rápidas demais geraram retrabalhos; e por vezes, a desinformação trouxe escolhas incompatíveis com o uso do imóvel. Pesquisas divulgadas pela mídia especializada confirmam que os erros mais recorrentes envolvem planejamento insuficiente, materiais inadequados e falha na contratação de profissionais.

A maior causa de problemas em reformas é a decisão apressada.

Eu costumo dizer que o segredo para evitar dor de cabeça está na prevenção. Por isso, compartilho agora os principais deslizes que ainda vejo diariamente e como cada um pode ser evitado de maneira prática.


1. Falta de planejamento detalhado


O começo de qualquer projeto residencial promissor está no planejamento. Pela minha vivência, sei que muitos acreditam que ter uma ideia ou referências já é suficiente. Mas não detalhar cada etapa, cronograma e orçamento abre espaço para atrasos, custos extras e resultados aquém do esperado.


Como isso acontece na prática?


Já presenciei clientes que começaram a obra sem lista completa de serviços, deixando para decidir revestimentos ou iluminação durante o andamento. Esse tipo de atitude gera confusão entre os profissionais envolvidos, atrasos consecutivos e aquela sensação de obra interminável. Além disso, é comum subestimar o impacto dos detalhes: posição de tomadas, altura de bancadas, circulação, tudo pode afetar o resultado final.

No planejamento, sempre recomendo montar:

  • Lista completa de ambientes e intervenções desejadas

  • Orçamentos realistas (com margem para imprevistos de pelo menos 10%)

  • Cronograma com previsões semanais de cada etapa

  • Memorial descritivo (detalhamento dos materiais e acabamentos)

  • Alinhamento com todos os profissionais desde o início

Inclusive, reservar um tempo extra no calendário é sempre melhor do que ter que correr depois para resolver atrasos.

Para quem deseja aprofundar, recomendo a categoria gestão de obras residenciais, onde explico métodos que dão mais visibilidade e controle ao projeto.


2. Orçamento mal dimensionado


Outro erro frequente, que já vi acontecer até entre profissionais experientes, é a subestimação dos custos. A reforma começa com um valor “estimado”, mas sem considerar acessórios, mão de obra especializada, licenças, taxas ou transporte de entulho. O resultado é sempre o mesmo: sustos e aquele desequilíbrio financeiro nada agradável.

Segundo reportagem publicada em veículos do setor imobiliário, a melhor forma de se proteger é reservar pelo menos 10% a mais do valor estimado exclusivamente para imprevistos. No entanto, na prática, percebo que muitas pessoas esquecem desse pequeno “colchão”. Muitas reformas travam por falta de verba ao longo do caminho, gerando atrasos e necessidade de cortes.

Um orçamento bem feito impede que a reforma pare pela metade.

Como evitar esse erro?

  • Peça cotações de todos os itens, por escrito, antes de iniciar

  • Inclua valores para imprevistos no planejamento financeiro

  • Confirme com cada fornecedor a validade dos preços orçados

  • Não despreze custos “invisíveis”: transporte, armazenagem, caçambas, taxas do condomínio e limpeza

  • Revise sempre que houver alteração no projeto


3. Escolha de materiais inadequados


Se tem um ponto onde percebo que muitos clientes se arrependem, é na escolha dos acabamentos ou insumos para as soluções de obra. Optar pelo mais barato pode parecer economia, mas no longo prazo pode custar mais caro, tanto em manutenção quanto em refação de serviços. Já vi, por exemplo, revestimentos de baixa resistência sofrendo trincas poucos meses após a entrega, tintas descascando rapidamente por conta da umidade não prevista, e até instalações inseguras de elétrica ou hidráulica.

Na Bersouza Engenharia, costumo mostrar para meus clientes como a escolha consciente de materiais afeta a durabilidade, segurança e conforto da casa. Não à toa, muitos relatos e matérias como as publicadas em portais de referência recomendam priorizar marcas reconhecidas e, sempre que possível, exigir garantia dos fornecedores.

Para fugir deste erro:

  • Priorize materiais duráveis, com garantia de procedência

  • Leve em consideração o clima local e o uso do ambiente

  • Não decida apenas pelo preço, compare custo-benefício ao longo do tempo

  • Solicite sempre recomendações de profissionais experientes

A escolha do material certo é investimento na qualidade de vida e na valorização do imóvel.


4. Falha na contratação e gestão de profissionais


Outra etapa delicada é selecionar e supervisionar quem executa a obra. Sempre ressalto que confiar somente na indicação ou na “palavra” de alguém pode ser um tiro no pé. Documentar o acordo, verificar referências e exigir contrato escrito são práticas básicas, porém frequentemente ignoradas.

Ao longo dos anos, vi casos de clientes que dispensaram acompanhamento técnico, optando por equipes informais ou por autogerenciar a reforma. As consequências? Entraves jurídicos, serviços reprovados em laudos, atrasos e, em situações extremas, necessidade de refazer grandes partes do projeto.

Para evitar problemas com profissionais, costumo sugerir:

  • Solicitar currículo e referências de outros serviços realizados

  • Registrar todas as combinações em contrato detalhado

  • Exigir cronograma firmado com prazos e pagamentos atrelados a entregas

  • Não pagar serviços adiantados integralmente

  • Checar a formalidade do vínculo, recolhimento de encargos e impostos

A gestão profissional é o elo que transforma sonhos em realidades sólidas. Inclusive, você pode saber mais sobre as etapas de contratação na sessão arquitetura do nosso blog.


5. Ignorar as normas técnicas e as limitações do imóvel


No afã pela renovação, noto que muitos moradores desejam mudanças sem considerar os limites de estrutura, instalações e regras locais. Já testemunhei situações em que paredes estruturais foram removidas sem análise, impactos em sistemas hidráulicos, ou interferências em instalações do condomínio. As consequências não costumam ser nada leves: desde multas até riscos à segurança e prejuízos ao imóvel vizinho.

Nenhuma reforma pode desrespeitar normas técnicas ou comprometer a segurança das pessoas.

Evitar esse erro requer:

  • Avaliar o projeto com engenheiro e arquiteto antes de demolir ou alterar estruturas

  • Solicitar autorizações ao condomínio e órgãos responsáveis

  • Executar instalações elétricas e hidráulicas conforme normas técnicas vigentes

  • Solicitar laudo técnico sempre que necessário

No conteúdo especializado em reformas residenciais, trago diversos exemplos de adaptações seguras e criativas dentro de normas e regras do setor.


6. Comunicação falha entre os envolvidos


A comunicação é o alicerce de toda obra bem administrada. Já vi projetos promissores ruírem por falta de alinhamento entre quem projeta, executa e fiscaliza. Isso acontece quando decisões são tomadas sem diálogo, ou quando o cliente não é periodicamente atualizado sobre o andamento e eventuais ajustes de cronograma ou orçamento.

Numa ocasião, acompanhei uma obra em que o cronograma foi atropelado porque o responsável pela elétrica trocou datas sem avisar o restante da equipe. O resultado foi um efeito dominó de atrasos e retrabalhos. A solução eficiente sempre envolve reuniões semanais, registros fotográficos e alinhamentos com toda a equipe, inclusive o proprietário.

Comunicação clara evita dúvidas, desperdício e desentendimentos envolvendo a obra.

Algumas práticas que indico:

  • Reuniões periódicas com todos os profissionais

  • Registros escritos (e-mails, atas ou aplicativos de gerenciamento)

  • Compartilhamento de cronograma em tempo real

  • Transparência sobre imprevistos e tomada de decisões conjuntas

Já tratei desse tema detalhadamente no post sobre a experiência de clientes em obras. Recomendo fortemente a leitura para entender como pequenas mudanças na comunicação podem garantir grandes resultados.


7. Subestimar o pós-obra e a entrega final


Quando as etapas de reforma estão próximas do fim, muitos acreditam que basta receber as chaves e usar o imóvel. Na verdade, o pós-obra é uma fase fundamental para garantir que tudo funcione conforme o projetado. É nessa etapa que realizo uma vistoria detalhada: testo pontos de energia, verifique encanamento, portas, janelas, acabamentos e limpezas pós-obra.

Em vários testemunhos que colecionei, clientes apontam o desconforto de receber o imóvel sujo ou sem pequenos ajustes, o que gera um desgaste desnecessário. Assim, defendo que a entrega inclua limpeza fina e uma checagem de todos os elementos, acompanhada da relação de possíveis pendências para ajustes rápidos.

O sucesso de uma reforma se mede também na entrega limpa, completa e pronta para viver.

Na Bersouza Engenharia, só considero o serviço finalizado quando a casa está habitável e o cliente pode relaxar e aproveitar o novo ambiente desde o primeiro dia. Não deixe que a ansiedade da conclusão te impeça de ser exigente com cada etapa do pós-obra.


Como aplicar esses aprendizados e ter uma boa experiência?


Agora que você já conhece os principais erros e estratégias para evitar cada um deles, pode estar se perguntando: por onde começar? Meu conselho é pensar além dos acabamentos bonitos e das tendências do momento, e focar na jornada de transformar ideias em um ambiente seguro, funcional e duradouro. O segredo está em buscar acompanhamento profissional, esclarecer dúvidas sem medo, planejar cada passo e, sobretudo, escolher parceiros de confiança para caminhar junto.

Se quiser ler mais experiências, dicas e cases, recomendo as categorias sobre ambientes residenciais que compartilho com frequência.


Conclusão


Fazer mudanças em casa pode ser mais simples e seguro quando conhecemos os erros e sabemos como agir para evitá-los. A diferença entre uma frustração e uma história feliz de renovação está na forma como planejamos e executamos cada detalhe da obra. Como engenheiro e entusiasta do assunto, vi que um projeto bem conduzido transforma não só o imóvel, mas também a relação das pessoas com o lar.

Se deseja começar sua reforma com tranquilidade e profissionalismo, te convido a conhecer o trabalho da Bersouza Engenharia, onde cada projeto é tratado como um legado. Estamos prontos para fazer parte desse novo capítulo da sua vida. Entre em contato e descubra como posso ajudar a transformar seu sonho em realidade.


Perguntas frequentes sobre erros em reformas residenciais



Quais são os erros mais comuns em reformas?


Os erros que mais encontro em obras familiares são a falta de planejamento, orçamento mal elaborado, escolha inadequada de materiais, contratação sem contratos detalhados, desconhecimento das normas técnicas, comunicação falha e o descuido com o pós-obra. Esses pontos refletem o que já aparece em estudos recentes sobre práticas em obras residenciais (veja as dicas). Atentar para cada fase é o primeiro passo para evitar grandes dores de cabeça.


Como planejar uma reforma residencial?


Planejar exige mapear tudo antes de executar: comece definindo objetivos, orçamento, cronograma e escolha dos profissionais. Detalhe ambientes, faça memorial descritivo, cote materiais e organize um calendário de tarefas. Use listas, tabelas e cronogramas compartilhados. Isso aumenta o controle do processo e reduz surpresas desagradáveis. Recomendo ainda buscar acompanhamento profissional para alinhar expectativas e evitar retrabalhos.


Quanto custa reformar uma casa?


O valor varia bastante conforme o tamanho do imóvel, o padrão do acabamento, regiões envolvidas e extensão das melhorias desejadas. O indicado é levantar todos os custos (materiais, mão de obra, taxas, transporte) antes do início e reservar ao menos 10% para ajustes de percurso. Assim, você evita surpresas financeiras enquanto realiza sua mudança. Nos últimos anos, vi projetos com custos desde pequenas melhorias, na faixa de 5 mil reais, até reformas mais completas que ultrapassam 100 mil reais.


Vale a pena contratar um arquiteto para reformar?


Contratar um arquiteto não é apenas para quem busca luxo, mas fundamental para acertar no projeto, atender normas e valorizar o imóvel. O profissional orienta sobre ergonomia, disposição dos ambientes, escolha de materiais e acompanha a execução. Um bom projeto arquitetônico evita desperdício de recursos e favorece a funcionalidade do espaço. Nos projetos em que atuei ao lado de arquitetos, percebi sempre uma diferença favorável no resultado.


Como evitar atrasos em reformas residenciais?


Atrasos geralmente surgem de falhas no planejamento, mudanças de escopo no meio da obra e falta de comunicação entre os envolvidos. Para evitar isso, recomendo ter cronograma realista, reuniões frequentes com todos os profissionais e sempre formalizar decisões por escrito. Alinhar expectativas e atualizar os planos a cada novo desafio reduzem significativamente a chance de atraso e garantem a satisfação com o resultado final.

 
 
 

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